
Da Toca II
Thiago Prata
No time do técnico Adilson Batista não há titulares absolutos. As quatro primeiras partidas do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro provam isso. A cada rodada, a Raposa entra em campo com uma formação diferente, mas sem perder o padrão de jogo.
A proposta do comandante celeste de escalar a equipe de acordo com o esquema do adversário tem dado resultado neste início de competição. Até agora, os números do Cruzeiro no torneio impressionam.
Na ponta da tábua de classificação, com dez pontos ganhos, o time estrelado é um dos três participantes que ainda não perderam no Brasileiro. Os outros são Flamengo, vice-líder, com dez pontos, mas que perde no saldo de gols para a Raposa, e Atlético-MG, sétimo colocado com seis.
Em quatro jogos no campeonato, o campeão da Tríplice Coroa venceu três e empatou um. Além disso, a equipe possui o melhor ataque com oito gols, a defesa menos vazada, com apenas um sofrido, e o artilheiro, o atacante Guilherme, que anotou três.
Segundo Adilson Batista, os números são resultantes do empenho dos jogadores e da consciência deles em saber que não existe diferença entre titulares e suplentes. Ele lembra que o Brasileiro por pontos corridos é uma competição longa e que por isso cada atleta terá sua oportunidade, de acordo com o momento.
"Fazemos um processo de revezamento, pensando no grupo, que é grande. Fazemos tudo para que a equipe fique coesa, unida, se respeitando e entendendo que em uma hora entra um e depois o outro", afirmou.
Exemplo claro das mudanças no time, sem alterar o modo de jogar, é a dupla de ataque. O treinador repetiu a linha de frente em nenhuma das quatro partidas até o momento na competição nacional. Guilherme é o único que começou jogando em todos os confrontos, tendo sempre um novo companheiro a seu lado a cada rodada.
Diante de Vitória-BA, Botafogo, Santos e Coritiba, o artilheiro atuou no ataque com Marcelo Moreno, Jonathas, Jajá e Wagner, respectivamente. Jajá, que foi titular na goleada por 4 x 0 sobre o Santos, não iniciou a partida com o Coritiba, mas já sabia que isso podia acontecer e ressaltou que o mais importante é o bem do grupo.
"Na preleção (do jogo com o Coritiba), o professor conversou comigo e disse que eu não ia entrar jogando. Mas sei que preciso de um pouco mais de ritmo para surpreender os adversários", comentou.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Adilson ressalta a importância do revezamento de jogadores no Campeonato Brasileiro
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