
Marcelo Moreno foi convencido pelo presidente do Cruzeiro, Alvimar de Oliveira Costa, a aceitar o convite dos ucranianos. "Ele conversou comigo direito, a presidência toda, para eu dar uma olhada, para eu não recusar assim de vez a proposta", observou o atacante.
Na mesma reunião com presidente, o atacante teve o salário reajustado em 200%. "Foi um aumento muito bom, chama muito a atenção, então espero que, se a gente for à Ucrânia e voltar novamente para cá, eu posso ficar no Cruzeiro e jogar com esse salário que me agradou muito", disse.
O artilheiro do Cruzeiro na temporada, com 15 gols, recusou, por duas vezes, proposta para jogar no Shakhtar, que insiste em contratar o jogador. Por isso, Marcelo Moreno quer ver de perto a estrutura do clube ucraniano e o que encontrará naquele país do Leste Europeu, principalmente as baixas temperaturas, antes de decidir se aceita a oferta.
"Eu vou tentar ir lá, olhar se é bom para mim, se eu vou render a mesma coisa que eu rendo aqui no Cruzeiro, vou ver como é a Ucrânia, porque é difícil jogar num país que tenha menos não sei quantos graus. Então, a gente está indo para lá para ver isso. Espero ver com muita atenção para ver se vai assinar ou não", afirmou.Marcelo Moreno quer conversar com atletas brasileiros que atuam no futebol ucraniano. "Esperamos que eu possa ver toda a estrutura do Shakhtar, possa ver o clima, possa ver os brasileiros que estão lá, que podem me ajudar bastante a ver como é o país", disse.
O atacante conseguiu conversar com o meia Jadson, ex-Atlético-PR. "Ele falou que nos primeiros meses foi muito difícil para ele, mas que depois ele conseguiu jogar bem, então esperamos que, no meu caso, eu possa ver no começo se eu vou conseguir ou não", ressaltou.
O objetivo do jogador é, na verdade, o de se transferir para um país onde há maior visibilidade no futebol. "A gente vem trabalhando bem, vem mostrando um futebol bonito que chama a atenção de clubes grandes do futebol europeu. Espero continuar trabalhando com a mesma humildade, com o mesmo trabalho, para que esses clubes possam se interessar e vir aqui no Cruzeiro", observou.
A diretoria do Cruzeiro, que tem 40% dos direitos econômicos do atacante, aceitou a proposta do Shakhtar Donetsk, que ofereceu 7 milhões de euros (aproximadamente R$ 17,8 milhões) pelo jogador. Marcelo Moreno, que tem 10% de seus direitos (os outros 50% estão nas mãos de empresários espanhóis), disse que a oferta é interessante, mas que a decisão não passa pelo lado financeiro, neste momento.
"Essa proposta agradou muito à presidência do Cruzeiro, me agradou também, mas o único fato que tem é que a gente tem de ir lá ver como que é, tem de saber como é o clima para ver se a gente consegue jogar", afirmou o atacante.
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